Tudo começou...

Tudo começou quando tinha 4 anos e minha mãe lia estórias para eu dormir. Nossa era fantástico!!! Cada noite um livro! Uma nova viagem! Depois minha irmã começou trazer livros da escola pra ler e eu como não sabia ler ficava atenta prestando atenção. Até que um certo dia fiquei prestando atenção em uma história que o “personagem tinha dois olhinhos na ponta dos dedos”, e comecei a ver como minha irmã lia. Ela passava o dedo indicador sobre as linhas e eu achava que era assim que aprendia a ler por causa dos “olhinhos”, mas ela não tinha os olhinhos! Como então! Como a imaginação de uma criança é incrível! Depois de um tempo, comecei a ler meus próprios livros percebi que o passar do dedo indicador sobre as linhas era para não perder a leitura. Nossa como é bom lembrar-se da infância. Bom, com a orientação das minhas professoras fiz varias leituras que me levaram para lugares que só com a leitura pude conhecer...

Lembro-me dos livros série vaga-lume, excelentes!!!  Zezinho Dono da Porquinha Preta, Escaravelho do Diabo, Éramos Seis, A Ilha Perdida...Esses em mais outros fizeram parte da minha infância. E um que me chamou atenção quando iniciei minha faculdade foi “Música ao Longe” de Erico Veríssimo, belíssimo... Agora um que me marcou por ter sido imposto para leitura e eu sinceramente não gostei, mas fui obrigada a lê-lo, foi “ Memorial de Aires”. Por isso acredito que a leitura não deve ser imposta, mas sim ser colocada para o educando como algo prazeroso. Dar orientações segundo a leitura é muito bom, mas impô-la acredito que não é legal. Digo isto por experiência própria.

   

DAIANA APARECIDA IGNACIO

Marília-SP