A Viagem começa...

CACILDA SATIE MORI
Pompéia-SP 

Trabalho na E.E. “Cultura e Liberdade” em Pompeia, onde moro com minha família. Espero aproveitar muito o curso e poder utilizar as experiências em sala

Relato de experiência I

Na infância toda criança entra em contato com a linguagem  no espaço familiar; desde os tempos mais remotos o nosso primeiro contato com a leitura e a escrita começa na escola, seja uma escola com pouco ou muito recurso.

Toda vez que falo de pouco recurso me vem a lembrança de que morei na roça até os 11 anos, tempo em que tive a oportunidade de entrar em contato com a leitura e a escrita. Minha professora  vinha de Paraguaçu e eu morava no Bairro Rio do Peixe, um sítio que era banhado pelo Rio do Peixe.

Escola precária, nós limpávamos, fazíamos a sopa e o leite na cozinha da própria escola que era uma espécie de casa, os cômodos eram as salas.

Os alunos da 1ª,2ª,3º,4ª  séries eram divididos por fileiras e todos assistíamos a todas as aulas porque a lousa era dividida para cada série em diferentes atividades que a professora com muita paciência passava uma por vez.

Eu tinha muita vontade de aprender a ler e a escrever, principalmente porque minha mãe me falava que eu só ia melhorar de vida se aprendesse a ler e a escrever e foi assim  que quando terminei a primeira série eu já lia e escrevia com fluência, pena que o livro era da professora, ela passava os textos na lousa, a letra era muito bonita, um capricho, assim foram quatro anos de descobertas na Escola Campestre do Bairro Rio do Peixe.

Como na escola do sítio não tinha  a 5ª série, nos mudamos para Pompéia e fomos matriculados no Grupo Escola de Pompéia, o contato com a leitura e escrita se tornaram mais intensos, uma vez que tínhamos livros emprestados para o uso anual e também passei a freqüentar uma biblioteca na escola, passei a sonhar novos sonhos.

O tempo passou e a prática se tornou uma inquietação em minha vida, hoje trabalhando com a língua portuguesa estou ocupando o outro lado, me preocupo muito com essas práticas em sala de aula, hoje tão discutidas por vários seguimentos e pelos diferentes cursos da Secretaria da Educação.

Relato de experiência II

O melhor problema que surgiu em minha vida foi ganhar um curso de informática quando a escola recebeu o primeiro computador; a diretora fez um sorteio entre os professores e eu fui sorteada. Com muito medo comecei a fazer o curso e não demorou já estava lidando com o computador, objeto difícil de ser compreendido, mas quanta facilidade na lida e minha convivência com o mesmo foi ficando cada dia mais próximo. Tornamo-nos amigos para sempre, desse dia em diante nunca mais nos separamos, amor a primeira vista. E sempre me atualizando, aprendendo a cada novidade que surgia, realizei todos os cursos que a secretaria proporcionou, o mais complicado foi  a Pós do Redefor, o ambiente era bem diferente, no começo achei estranho, depois de uma semana tudo era natural e hoje encaro a lida com muita normalidade; o curso Internet Segura foi muito bom para aperfeiçoarmos o manuseio do aparelho, passei a me interessar por modelos de computador mais novos por causa dos recursos. Enquanto me atualizo mantenho meus alunos ligados porque na escola onde trabalho temos uma ótima sala de informática, sempre organizo minhas aulas e levo meus alunos para realizarem pesquisas, especialmente as sugeridas pelo caderno do aluno.